História
Em 1838 um ornitólogo ingles, John Gould, viajou para a Austrália com o objetivo de estudar a fauna e realizar desenhos de aves. Ele foi o responsável pela fama mundial das calopsitas pois ele foi o primeiro especialista a levar calopsitas para fora da Austrália. Em 1884, a fama das calopsitas cresceu, porém foi em 1950 que a popularidade aumentou de forma bastante considerável por causa do arlequim, calopsita surgida através da primeira mutação de cor
Características
A calopsita é uma ave dócil que pode ser conservada como animal de
estimação. A plumagem pode ser de várias cores: amarelo, branco, cinza,
etc. Normalmente a calopsita tem em cada face uma pinta laranja que
protege os ouvidos da ave, porém as albinas não possuem nenhuma pinta.
No macho adulto a face é amarela com a pinta laranja, na fêmea a face é
cinzenta com infiltrações de amarelo e a pinta laranja não se destaca
tanto(não necessariamente). A crista no topo da cabeça também varia de
cores. O comprimento médio é de 30 cm. É uma ave muito inquieta, que
pode estar horas a emitir gritos, mas podem assobiar e algumas chegam
até a falar(ex:seu nome,ou alguma outra palavra que ouve com grande
frequência). Apenas os machos conseguem falar, mas há algumas exceções
em que as fêmeas conseguem falar.
São aves
resistentes e suportam bem o clima, desde que convenientemente
abrigadas contra ventos e frio extremos. Com uma alimentação balanceada e
o cuidado adequado, podem viver até 25 anos, a questão da alimentação é
uma das mais importantes para o bem estar da ave e deve ser pensada
tendo em conta o espaço que a ave tem para fazer exercício mas também em
função do clima. Existem frutas e legumes que não são indicados, mas
outros como, maçã, banana, milho cozido, verduras verde escuras são
indicados.
Assim, aves que não tenham possibilidade de fazerem exercícios não
devem ter incluídos na dieta alimentos com alto teor em gordura como a semente de girassol.
Para este animal poder ingerir semente de girassol ou semente de
linhaça que pode se administrada com cautela, por exemplo, precisaria
voar muitos quilômetros para gastar a energia contida. São resistentes e
suportam bem o clima.
Reprodução
Algumas mutações de calopsitas têm dimorfismo sexual
quando adultas. A maioria das calopsitas, todavia, apenas podem ter o
sexo identificado com segurança através do exame de DNA. Que custa de
cerca de 12 até 15 reais.
A reprodução poderá ser feita a partir de 12 meses durante todo o
ano, mas é aconselhável tirar apenas duas ou três ninhadas por ano. Tem
uma postura de quatro a sete ovos com incubação de 17 a 22 dias. Os
filhotes devem ser separados dos pais com oito semanas de vida.
De acordo com experiencias mais atuais, pode-se constatar que em sua
primeira postura, a fêmea acasalando com um macho de idade inferior a 12
meses, produziu quantidade inferior a 4 ovos.
O ninho pode ser horizontal ou vertical, mas geralmente são
utilizados ninhos verticais de 30 cm de altura. Fundo do ninho deve ser
coberto com turfa ou aparas de madeira. Ambos os sexos chocam, os machos
principalmente de dia e as fêmeas de noite.
Na natureza, costuma se reproduzir nas épocas de chuvas, até porque
os alimentos aparecem mais fartamente, em cativeiro a reprodução pode
ser feita o ano todo, mas principalmente na primavera e/ou verão.Na
floresta a mesma Procura geralmente um eucalipto que esteja próximo a
água e faz seu ninho em algum buraco já existente na árvore.
É originária da floresta australiana, e conheceu uma grande expansão por criadores em todo o mundo.
Mutações
No cativeiro foram surgindo mutações de cores variadas, algumas bastante diferentes das observadas na Natureza. A partir de 1949 a espécie começou-se a difundir pelo mundo, com a criação do "silvestre", e em seguida "arlequim" mutação desenvolvida na Califórnia, nos Estados Unidos.
Existem muitas mutações de calopsitas com cores variadas, são elas: Silvestre, Arlequim, Lutino, Canela, Opalina (Pérola), Cara Branca, Prata, Lutina, Albino (há um padrão albino e não apenas mutações genéticas), Pastel, Prata Recessivo e Prata dominante.
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